terça-feira, 19 de abril de 2011

Querem mesmo insistir com o "7"?

Simão Sabrosa. Cristiano Ronaldo. Ricardo Quaresma. Nani. O que têm estes nomes em comum? São extremos, números "7" de eleição, todos formados em Alvalade. E agora... o que têm em comum Ricardo Sá Pinto, Iordanov, Delfim, Marius Niculae e Marat Izmailov? São nomes de jogadores que, não sendo formados em Alvalade, e não sendo extremos, ostentaram a camisola 7 em Alvalade... tão pesada que os joelhos acabam por fraquejar. É que estes últimos números "7" chegaram, viram e... lesionaram-se. Tudo começou  com Ricardo Sá Pinto, ainda em 1995/1996, talvez o caso menos propalado. Seguiu-se Iordanov que, mesmo tendo feito a maior parte da carreira com o "9", chegou a Alvalade de "7" nas costas e saiu pelos motivos que todos, infelizmente, conhecemos. Depois, bom... depois veio mesmo o pior. Delfim nunca conseguiu escapar que quase acabaram precocemente com a sua carreira, de Niculae ainda retenho na minha memória aqueles segundos terríveis com o Vitória de Setúbal que o impediram de entrar definitivamente na história, fazendo uma dupla de eleição com Mário Jardel, apoiada ainda por João Vieira Pinto; e termina agora com Marat Izmailov, depois de um interregno de dois anos (entre 2005/2010) em que a camisola "7" deveria mesmo ter sido abolida da tradicional escolha de pré-época. É que, a brincar a brincar, são valores de indiscutível valia que chegam ao Sporting, que começam a mostrar créditos e, quando menos se espera, acabam por sair pela porta pequena porque as operações são mais frequentes que os sprints para ir festejar com os adeptos.

Fonte: Futebolista
De: Mário Rui Ventura

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